Eu gosto de rap da fúria dos guetos, a palavra reta, a força que move o sentimento dos fortes por escolha da vida. O rap para mim é isso. O rap tem expressão, descontrole é uma crítica social de quem diz eu você ai eu também posso cantar, nada sobre a garota de ipanema ou uma tarde em itapõa, é o merito pouco aclamado do ladrão que virou herói na quebrada essa é indumentária do rap nada de maquiagem.
Andando pelas quebradas descobri meio atrasado um rapaz chamado EMICIDA. As críticas que ouvi dele foram geralmente da capacidade de improviso que o rapaz tem as letra que falam de seus amigos, sua mãe e de sua filha que acabou de nascer. As batidas misturam Jazz, samba, batidas nitidamente com influência do rap americano contudo na sua mão soam originais. Quando escutei a música "Cê não faz ideia", vi refletido o sentimento que falo sempre aos meus amigos e ninguém escuta, é chato ver o cleck da porta do carro, alguém puxar a bolsa, EMICIDA fala disto com crueza de quem viveu na pele e precisa dizer isso como um desabafo você não vai sair impune das suas atitudes. Uma boa pedida é escutar esse rapaz foge da linha bandido, morte e tristeza, às vezes é bom falar de coisas boas.
"Cê lá faz ideia" ;-)
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